5 habilidades em saúde criativa para lidar com o Pensamento Digital
- M11 Marketing e Comunicação
- 14 de jan. de 2000
- 7 min de leitura
Atualizado: há 9 horas
por Maristela Ferreira

Colunista Maristela Ferreira
Docente em Arteterapia no curso de Pós- Graduação em Bases da Saúde Integrativa e e Bem-Estar no Albert Einstein Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa, é criadora do Saúde Criativa, um Ateliê Terapêutico que atende na Clínica Gertel em São Paulo. Arteterapia na Saúde é uma Prática Mente-Corpo que utiliza o Processo Criativo na materialidade da Arte como recurso natural para gestão emocional.Coautora no livro O Novo Ser Humano: Mais Saúde Mental na Era Digital.
Faculty member in Art Therapy in the Postgraduate Program in Foundations of Integrative Health and Well-Being at Albert Einstein Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa. She is the creator of Saúde Criativa, a Therapeutic Atelier based at Clínica Gertel in São Paulo. Art Therapy in Health is a mind-body practice that uses the creative process through the materiality of art as a natural resource for emotional management.Co-author of the book O Novo Ser Humano: Mais Saúde Mental na Era Digital.
Em muitos anos de descobertas na saúde, especialistas se atualizam na tentativa em desvendar o funcionamento do cérebro. Alguns, mais específicos, a entender de que forma criamos pensamentos, como eles se comportam e como os pensamentos que geramos influenciam em nosso comportamento, emoções e expressões. Já se sabe que nosso corpo é um sistema imensamente complexo e ao mesmo tempo extremamente brilhante e incomparável ao funcionar de forma ampla e funcional. Mas para isso ocorrer é preciso cuidar desta casa que habita nosso interior.

Desde a pandemia, tivemos um grande e significativo avanço no termo cuidar de si mesmo, e até de uma forma de criar moda ao falar de autocuidado. Mas toda essa abertura teve fatores que auxiliaram a forma terapêutica de cuidado, que foi o acesso. Nunca houve tamanha procura em práticas terapêuticas afim de ter uma experiência ou busca de ficar bem. E ao falar em bem-estar, falamos na verdade de sentir-se bem em si mesmo. Para este processo acontecer, há muitas camadas a serem descobertas. E este processo é para os corajosos que enxergam a vida além de mecanismos de defesa e máscaras de sobrevivência. Ao abordar uma terapia, em tempo antigos, você já deve ter ouvido por alguns que isso é para a coisa de louco. Mas o mundo se inverteu e atualmente, se não nos cuidarmos de forma mais completa possível, enlouquecemos de tarefas inalcançáveis, trabalhos extenuantes e rotina apressada além do lidar em muitos graus de desafios com uma cidade grande como São Paulo.
Já em 1940, Nise da Silveira, grande percursora da Arteterapia nos aconselhou a ‘’vivermos da imaginação.’’ E junto de seu professor e parceiro profissional na época, Jung – criador da Psicologia Analítica - vivenciaram através de seu trabalho e muita coragem para a época a atuação do pensamento fantasia, como chamado, morada de emoções, sensações, sonhos e criatividade. Hoje poderíamos traduzir como buscar uma vida mais leve, conectada, atenta ao presente, esperançosa, intuitiva sendo assim o afeto seu maior trunfo de trabalho, você pode se perguntar: mas como ela fazia isso? Através de materiais artísticos! É com estas ferramentas que acessamos nosso lado sensível e inconsciente, e assim, auxilia o pensamento dirigido a um equilíbrio emocional. Este último é uma atividade do nosso cérebro que tem como função interpretar a realidade de forma única, consciente e unilateral. Mas se mantermos por tempo demais ou acessar apenas este único mecanismo de pensamento, nos afastamos de nossa capacidade criadora gerando sintomas de ansiedades e rigidez cognitiva. Este cenário parece bem atual quando damos atenção ao desenvolvimento humano.
O mundo mudou, e com ele nossas necessidades de cuidados internos e de pensamento também. O Brasil lidera o ranking mundial de transtornos de ansiedade, dados como 1 em cada 4 pessoas já tiveram sintomas da ansiedade não benéfica para nosso organismo. E sim, existe a ansiedade do bem e a forma que podemos praticá-la é acionando a plasticidade de nosso cérebro ou seja, produção de pensamentos que nos leve a outras formas, mais plásticas, fluídas, coloridas, criativas ao lidar com o mundo, com você. Uma das receptividades que tem o pensamento dirigido é a adaptabilidade, mas precisamos estimular. O que Nise nos deixou parece mais atual que nunca. E gostaria muito de ouvir seus ensinamentos através de mais um tipo de pensamento que ainda estamos aprendendo a lidar: o pensamento digital. Que é a capacidade de usar a tecnologia para resolver problemas e aproveitar as transformações digitais. Terapeuticamente falando a era digital nos chama para desenvolver capacidades emocionais mais adaptativas e inteligentes:
1. Resistência: Aprender a reconhecer e superar as barreiras que criamos para nos proteger. Isso nos ajuda a abrir a mente para novas ideias e soluções que a era digital oferece.
2. Tentar novas formas: Estar disposto a experimentar novas abordagens e métodos. Assim como aprendemos a andar, podemos aprender novas maneiras de lidar com desafios, o que nos ajuda a nos adaptar e amadurecer.
3. Conexões: Valorizar as interações e conexões que a tecnologia nos proporciona. Essas conexões podem expandir nosso conhecimento e nos levar a novas descobertas, além de fortalecer nossa rede de apoio emocional.
4. Intuição: Desenvolver a capacidade de perceber o ambiente ao nosso redor e confiar em nossos instintos. Isso pode nos ajudar a tomar decisões mais assertivas e a lidar melhor com a ansiedade.
5. Imprevisibilidade: Aprender a aceitar a incerteza e encontrar conforto no desconhecido. Isso nos permite soltar o controle e agir com mais transparência e autenticidade, tanto conosco quanto com os outros.Essas habilidades não apenas nos ajudam a navegar no mundo digital, mas também promovem um bem-estar emocional mais profundo. Cuidar de nossa saúde emocional é essencial, especialmente em tempos de mudanças rápidas.
Fique bem! Saúde!
Maristela Ferreira - Terapeuta Integrativa em Arteterapia
Redes Sociais: @saudecriativa
Divulgação: M11 Marketing e Comunicação
5 Creative Health Skills to Navigate Digital Thinking
After many years of discoveries in the field of health, specialists continue to update their knowledge to understand how the brain works. Some go deeper, exploring how we create thoughts, how they behave, and how the thoughts we generate influence our behavior, emotions, and expressions. We now know that the human body is a remarkably complex and brilliant system, capable of functioning in a holistic and integrated way. But for this to happen, we must take care of this inner home we inhabit.
Since the pandemic, we have seen a significant shift in the way we care for ourselves. Self-care has even become somewhat of a trend. This openness was driven by improved access—there has never been such a demand for therapeutic practices aimed at simply feeling well. And when we speak of well-being, we are truly referring to feeling at home within ourselves. But to reach this state, many internal layers must be explored. It is a journey for the brave—those who see life beyond defense mechanisms and survival masks.
In the past, engaging in therapy might have been dismissed by some as “something for crazy people.” But the world has turned upside down. Today, if we do not care for ourselves as completely as possible, we risk being overwhelmed by unattainable tasks, exhausting jobs, and fast-paced routines—especially in chaotic urban centers like São Paulo.
As early as the 1940s, Nise da Silveira, a pioneer of Art Therapy in Brazil, encouraged us to “live through imagination.” Alongside her teacher and collaborator Carl Jung, the founder of Analytical Psychology, they explored the role of what he called fantasy thinking—a space for emotions, sensations, dreams, and creativity. Today, we might translate this as the pursuit of a lighter, more mindful life—connected, hopeful, intuitive. In such a life, affection becomes your greatest strength. You might ask: how did she accomplish this? Through art materials! These tools help us access our sensitive, unconscious side and guide our thinking toward emotional balance.
Emotional balance is a function of the brain, responsible for interpreting reality in a unique, conscious, and focused way. But if we rely too heavily—or exclusively—on this kind of thinking, we become disconnected from our creative capacities. This can lead to anxiety and cognitive rigidity. And doesn’t that sound familiar in the context of modern human development?
The world has changed—and so have our inner needs and thought processes. Brazil leads the world in anxiety disorders, with 1 in 4 people experiencing symptoms that are harmful to the body and mind. Yes, there is a positive form of anxiety, and we can cultivate it by activating the brain’s neuroplasticity—stimulating the creation of thoughts that are more fluid, flexible, colorful, and creative.
One of the keys to this adaptive thinking is receptivity. And to be receptive, we must train our minds. Nise's legacy is more relevant than ever. Today, we are invited to explore yet another form of thinking: digital thinking—the ability to use technology to solve problems and embrace digital transformation. From a therapeutic perspective, the digital age calls us to develop more adaptive and emotionally intelligent skills:
1. Resilience: Learn to recognize and overcome the mental barriers we build to protect ourselves. This helps us open to innovative ideas and solutions offered by the digital era.
2. Trying new ways: Be open to experimenting with innovative approaches and methods. Just as we once learned to walk, we can learn new ways to navigate challenges, which supports our adaptability and growth.
3. Connections: Value the interactions and networks made possible by technology. These connections can expand our knowledge, lead to new discoveries, and strengthen our emotional support systems.
4. Intuition: Develop the ability to sense your environment and trust your instincts. This can lead to more confident decisions and help manage anxiety.
5. Unpredictability: Learn to embrace uncertainty and find comfort in the unknown. This allows us to release control and act with greater transparency and authenticity—both with ourselves and with others.
These skills not only help us thrive in the digital world, but they also nurture deeper emotional well-being. Taking care of our emotional health is essential, especially in times of rapid change.
Stay well! Be healthy!
Maristela Ferreira

M11 Marketing e Comunicação
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