Não se Fazem Mais Homens Como Antigamente
- M11 Marketing e Comunicação
- 23 de jan. de 2000
- 6 min de leitura
por Gustavo Hohendorff

Colunista Gustavo Hohendorff
Coordenador Editorial do livro O Novo Ser Humano: Mais Saúde Mental na Era Digital", Empresário, Professor, Treinador, Palestrante e Escritor com 6 (seis) livros publicados. Criador da Metodologia de Treinamento R.C.P. - Reprogramação Comportamental Positiva.
Editorial Coordinator of the book O Novo Ser Humano: Mais Saúde Mental na Era Digital, Entrepreneur, Professor, Trainer, Speaker, and Author with six published books. Creator of the R.C.P. Training Methodology – Positive Behavioral Reprogramming.

"Não se Fazem Mais Homens Como Antigamente"
Você já ouviu essa frase. Talvez até já tenha dito.
Geralmente, ela vem carregada de nostalgia, frustração ou até mesmo julgamento. Mas o que, de fato, está por trás dessa afirmação tão comum — e tão negligenciada em sua profundidade?
Vivemos uma era de extremos. Enquanto de um lado celebramos (com justiça) o avanço dos direitos, da sensibilidade emocional e da liberdade de expressão, de outro vemos uma masculinidade cada vez mais confusa, fragmentada e, muitas vezes, ausente. Homens perdidos entre a dureza do “ser forte a qualquer custo” e a pressão para “ser mais sensível e disponível”.
A verdade é: muitos não sabem mais o que significa ser homem.
O que era ser homem antigamente:
No passado, ser homem era sinônimo de honra, palavra, estrutura. Homens eram forjados pelo trabalho duro, pelo compromisso com a família e com a sociedade. Era esperado que fossem líderes — não apenas de empresas ou exércitos, mas de lares, de princípios e de valores.
Claro, havia excessos e distorções. O machismo estrutural fez estragos. A repressão emocional cobrou caro. A masculinidade antiga, apesar de forte, muitas vezes era fria. A autoridade, em muitos casos, era confundida com autoritarismo. O provedor silenciava o afetuoso. O soldado engolia o poeta.
Mas havia virtudes inegáveis: respeito à palavra empenhada, coragem de assumir responsabilidades, senso de missão, compromisso com o coletivo.
E hoje?
Hoje vemos uma geração de homens hiperconectados, mas desconectados de si mesmos. Homens com acesso ilimitado à informação, mas cada vez mais analfabetos emocionais. Capazes de criar startups, mas incapazes de sustentar um relacionamento saudável. Donos de corpos esculpidos, mas com almas desidratadas.
Em nome da liberdade, perdemos o eixo. Em nome da modernidade, esquecemos o essencial. A masculinidade entrou em colapso — ou melhor, em crise de identidade.
E esse é o ponto: Não se fazem mais homens como antigamente… porque hoje não se forma mais homens.
A Reumanização do Humano
No capítulo 3 do livro “O Novo Ser Humano – Mais Saúde na Era Digital”, que tive a honra de escrever, trago uma reflexão profunda sobre essa necessidade atual:
A reumanização do humano não é uma tendência. É uma urgência.
Estamos saindo da Era da Informação — onde o conhecimento é mensurável — e entrando na Era da Intuição, onde valores como empatia, compaixão e sabedoria interior voltam a ser protagonistas. É uma transição que pede coragem, autenticidade e a reconexão com a essência espiritual do ser.
Como escrevi no capítulo:
“A jornada para o amor-próprio é a mais importante de todas as jornadas.”
O mundo não precisa de mais machos dominadores, nem de homens anestesiados pela passividade. O mundo precisa de homens inteiros.
Homens que saibam lutar — mas também saibam chorar.
Homens que saibam prover — mas também saibam abraçar.
Homens que liderem com firmeza — mas com ternura.
Homens que saibam construir impérios — sem destruir sua casa.
A nova geração precisa de referências vivas, não de discursos. E isso nos convoca, a nós que já caminhamos, a sermos a ponte entre o que havia de nobre no passado e o que há de possível no futuro.
A SOLUÇÃO E O CHAMADO
Para formar novos homens, precisamos:
· Resgatar o valor da palavra, da honra e da presença
· Ensinar que vulnerabilidade não é fraqueza, é maturidade
· Romper com o silêncio emocional, sem abrir mão da firmeza
· Ensinar que o masculino e o feminino são complementares, não adversários
· Conectar o homem ao seu espírito — e não apenas à sua performance
Sim, é verdade: não se fazem mais homens como antigamente. Mas talvez… isso não seja ruim. Talvez seja um chamado. Não para voltarmos ao passado — mas para curarmos o passado e construirmos um novo futuro.
Um futuro onde o homem não precise mais esconder sua luz. Onde o masculino não precise mais se desculpar por existir. Um futuro onde cada homem possa ser, com orgulho e consciência,um reprogramador da sua própria história.
Porque, no final das contas, ser homem nunca foi sobre força bruta.É sobre força de espírito. E essa, felizmente, pode ser reprogramada.
Estamos prontos para embarcar nesta aventura juntos?
Abraços,
Gustavo Hohendorff
Mentor, Escritor e Criador da Reprogramação Comportamental Positiva – RCP
Redes Sociais: @oreprogramador
Youtube: @oreprogramador
Site: www.re9i9.com.br
Divulgação: M11 Marketing e Comunicação
They Don't Make Men Like They Used To
"They Don't Make Men Like They Used To"
You've heard this phrase before. Maybe you've even said it yourself.
It usually comes loaded with nostalgia, frustration, or even judgment.But what exactly is behind this common — and often overlooked — statement?
We live in an era of extremes. On one hand, we (rightfully) celebrate the progress of rights, emotional awareness, and freedom of expression. On the other, we witness a masculinity that is increasingly confused, fragmented, and often absent. Men lost between the rigidity of “being strong at all costs” and the pressure to “be more sensitive and emotionally available.”
The truth is: many no longer know what it means to be a man.
What It Meant to Be a Man in the Past:
In the past, being a man was synonymous with honor, one’s word, and structure. Men were forged through hard work and a deep commitment to family and society. They were expected to be leaders — not just of companies or armies, but of homes, principles, and values.
Of course, there were excesses and distortions. Structural machismo caused deep damage. Emotional repression took its toll. Old masculinity, though strong, was often cold. Authority was often mistaken for authoritarianism. The provider silenced the affectionate. The soldier swallowed the poet.
Yet, there were undeniable virtues: keeping one’s word, the courage to take responsibility, a sense of mission, and commitment to the collective.
And Today?
Today we see a generation of men who are hyperconnected — yet disconnected from themselves. Men with unlimited access to information, but increasingly emotionally illiterate.Capable of building startups, yet incapable of sustaining healthy relationships.With sculpted bodies, but dehydrated souls.
In the name of freedom, we’ve lost our center. In the name of modernity, we’ve forgotten what truly matters. Masculinity hasn’t just collapsed — it’s facing an identity crisis.
And that’s the point: They don’t make men like they used to… because we’re no longer forming men.
The Re-Humanization of the Human
In Chapter 3 of my book O Novo Ser Humano – Mais Saúde na Era Digital, I offer a deep reflection on this urgent need:
Re-humanizing the human is not a trend. It’s an emergency.
We are leaving the Information Age — where knowledge is measurable — and entering the Age of Intuition, where values like empathy, compassion, and inner wisdom return to the forefront. This transition requires courage, authenticity, and a reconnection with the spiritual essence of being.
As I wrote in the chapter:
“The journey toward self-love is the most important journey of all.”
The world doesn’t need more dominant males, nor men numbed by passivity. The world needs whole men.
Men who know how to fight — but also how to cry.
Men who know how to provide — but also how to embrace.
Men who lead with strength — but also with tenderness.
Men who can build empires — without destroying their homes.
The new generation needs living examples, not just speeches. And that calls on us — those who have already walked some of this path — to be the bridge between what was noble in the past and what is possible in the future.
THE SOLUTION AND THE CALL
To form new men, we must:
· Restore the value of one’s word, honor, and presence
· Teach that vulnerability is not weakness — it’s maturity
· Break the emotional silence — without giving up firmness
· Teach that the masculine and the feminine are complementary — not adversaries
· Reconnect men with their spirit — not just their performance
Yes, it’s true: they don’t make men like they used to.But maybe… that’s not a bad thing. Maybe it’s a calling. Not to return to the past — but to heal it, and build a new future.
A future where men no longer need to hide their light. Where masculinity no longer needs to apologize for existing. A future where every man can become, with pride and awareness,a reprogrammer of his own story.
Because in the end, being a man was never about brute strength. It’s about strength of spirit. And thankfully, that can be reprogrammed.
Are we ready to embark on this journey together?
Warm Regards,
Gustavo Hohendorff

M11 Marketing e Comunicação
Construímos brands conectados às tendências. Uma agência full service que atua, desde 2004 colecionando resultados positivos para seus clientes.
Há quase 20 anos, somamos nossos esforços para o sucesso das áreas de planejamento estratégico, comunicação, imprensa e eventos com foco em marketing para empreendedorismo.
Descubra os nossos tons!
Quem somos e o que fazemos!
11 98170-9965
Comments